sexta-feira, 30 de abril de 2010

Música-The Prodigy: The Fat Of The Land (1997)

The Fat Of The Land é o terceiro álbum de originais do grupo de música Electrônica, The Prodigy. Este conjunto de músicas data de 1997 e é o seguidor de Music For The Jilted Generation, de 1994, que, em minha opinião, supera. Não é melhor do que o seu antecessor pela evolução, que continua igual, mas sim pelo aumento da obscuridade musical. Não se deixem enganar pela capa do álbum que, á primeira vista parece inocente, pois os temas de The Fat Of The Land possuem melodias perversas, especialmente na música Breathe que consegue ser estranhamente sinistra, mas que não deixa de ser fantástica. Um dos meus temas favoritos dos The Prodigy estão neste álbum também: Smack My Bitch Up, em que o grupo utiliza não só os vocais de Keith Flint (Vocalista, dançarino e compositor) e de Maxim Reality (Vocalista e compositor) mas também uma voz feminina poderosa. Funky Shit e Seria Thrilla são dois temas bastante interessantes não só pelo factor musical mas também pelo facto de onde um termina o outro começa. Outro dos temas que mais gosto deste álbum é Firestarter, recordado por muitos, pelo seu pouco ortodoxo videoclipe a preto e branco. Deste álbum foram extraídos três singles: Firestarter, Smack My Bitch Up e Breathe. Overall, é um álbum que aconselho não só aos fãs mais ávidos de The Prodigy mas também áqueles que os querem conhecer pois, para mim, eles encontram-se no seu estado natural e pleno em The Fat Of The Land.

-AVALIAÇÃO: 16 em 20

-Música do álbum:



quarta-feira, 28 de abril de 2010

Música-The Prodigy: Music For The Jilted Generation (1994)


Depois de ter revisto o primeiro álbum dos The Prodigy, Experience, de 1992, venho agora comentar o segundo trabalho de uma das melhores bandas de música Electrônica, Music For The Jilted Generation, de 1994. Como comentei, a maior parte das músicas do primeiro álbum eram bastante básicas o que, este segundo trabalho dos The Prodigy, vem a revolucionar. Há uma evolução fantástica nas músicas tendo elas um lado muito mais obscuro que as composições musicais de Experience. O mais interessante quanto a este álbum é que tem um tema retratado através de uma história contra a corrupção nas raves britânicas (os The Prodigy são ingleses). Para começar esta história, há um pequeno diálogo no ínicio do álbum chamado Intro que é deveras interessante e que abre para Break and Enter, um grande tema (não só em qualidade como também em duração). Outra música que adorei foi Their Law na qual os The Prodigy contam com a colaboração dos Pop Will Eat Itself que é, talvez, a que melhor represente a crítica á corrupção das raves. Poison e Ckaustrophobic Sting também são composições musicais dignas da minha apreciação e interesse. Deste álbum foram extraídos três singles: No Good (Start the Dance), Voodoo People e Poison. Overall, os The Prodigy mostram uma grande evolução de Experience para Music For The Jilted Generation e é um álbum que aconselho vivamente a quem gosta deste fantástico grupo.

-AVALIAÇÃO: 16 em 20

-Música do álbum:

sábado, 24 de abril de 2010

Música-The Prodigy: Experience (1992)

The Prodigy são, a meu ver, o único grupo de música Electrônica que mostra como é possível este gênero adoptar outras vertentes musicais como, por exemplo, o Rock e mesmo o Metal. Juntar estes tipos de música tão diferentes não é exemplo do primeiro álbum, Experience, de 1992, que apresenta ainda uns The Prodigy básicos virados para Electrônica mais comercial. Tem algumas músicas que marcam definitivamente o álbum e algumas delas foram de meu gosto pessoal: Jericho, Your Love (Remix), Out of Space, Ruff In The Jungle Bizness, Crazy Man e Wind It Up. Apesar destas boas músicas, The Prodigy começam a sua carreira com este álbum de uma maneira não muito boa mas, talvez, razoável. Devo referir a minha música favorita do álbum que é um dos maiores clássicos de sempre deste grupo, Charly (Trip Into Drum And Bass Version) que apresenta um estilo inocente e perverso ao mesmo tempo. Algo que nunca conseguirei explicar na música dos The Prodigy. Para mim este grupo usa melodias que por vezes nos parecem infantis e acabam por soar sinistras. É por isto que The Prodigy está nos meus favoritos, no que toca a música. Deste álbum foram extraídos bastantes singles: Charly, Everybody in the Place, Fire, Jericho, Out of Space e Wind It Up (Rewound). Overall, é um álbum razoável e agradável de ouvir.

-AVALIAÇÃO: 16 em 20

-Música do álbum:

sexta-feira, 23 de abril de 2010

Videojogos-O Senhor dos Anéis: A Batalha pela Terra Média II (2006)


A Batalha pela Terra Média do Senhor dos Anéis, título de 2004, foi um excelente jogo que tive o prazer de completar o Natal passado. Pouco tempo depois decidi jogar a sequela: O Senhor dos Anéis: A Batalha pela Terra Média II, de 2006. Confesso que é um jogo que não desilude a quem for fã de estratégia em tempo real, ao contrário, do original. Digo isto porque no primeiro título da saga de videojogos, as construções eram obrigatórias em locais pré-definidos, enquanto que neste segundo jogo foi adoptado o clássico estilo de colocar qualquer construção em qualquer localização do mapa. Ainda assim, as construções que produzem recursos, produzem por si próprios tendo ainda A Batalha pela Terra Média optado por um sistema único. Apesar disto, os gráficos do primeiro jogo acabam por ser superiores a este embora o segundo tenha uma jogabilidade mais plausível que o primeiro, apresentando um novo sistema de jogo, num modo próprio, de estratégia por turnos chamada War of The Ring. Para mim, este é um dos melhores jogos de estratégia alguma vez feitos, o que é de louvar, sendo ele, basicamente inspirado nos livros e no Universo desse grande mestre da escrita, J.R.R. Tolkien.

-AVALIAÇÃO: 17 em 20

-Gameplay do jogo:



domingo, 18 de abril de 2010

Cinema-Confronto de Titãs (2010)

Depois de ter voltado do cinema com o meu grande amigo Leandro Silva (vejam blog de revisões dele: http://mcjcriticasfundamentadasdolrs.blogspot.com/) posso confessar que me senti bastante satisfeito com o que esperava ser um cliché. Na realidade, Confronto de Titãs é um filme bom comparado a outros que vi este ano. A história é sólida, tendo algumas lacunas como por exemplo a utilização de personagens no filme que pouco ou nada fizeram para alterar a narrativa. Exemplos: Calibus e os Djinns. Apesar disso, a história desvia-se um pouco da habitual narrativa da mitologia grega e adopta uma visão mais versátil no mundo da Grécia antiga, trazendo, por exemplo, escorpiões que estão mais associados ao Egipto. Também é de relembrar que este filme é um remake do clássico Clash of the Titans de 1981 mas em muito difere do original. Quanto ás actuações temos Ralph Fiennes (Dragão Vermelho) a interpretar um perverso Hades que merece o prémio de melhor actor no filme, não só pela sua subtileza como o seu poder pessoal. Liam Neeson (Guerra das Estrelas: A Ameaça Fantasma) leva o lugar de prata com um sempre nervoso Zeus. Outro actor que adorei foi Liam Cunningham (A Múmia-O Túmulo do Imperador Dragão) que fez o papel do destemido e divertido Solon que passou despercebido aos olhos dos espectadores mas sim, foi ele que partiu uma flauta num dos momentos mais hilariantes da longa-metragem. Sam Worthigton (Avatar) e Mads Mikkelsen (Casino Royale), Perseus e Draco, respectivamente, foram, a meu ver, os piores actores do filme ainda que fossem principais na narrativa. A fotografia do filme apresenta cenas belas e tenebrosas, tendo as cores da paleta variado entre o azulado e o amarelado que se adequam ás cenas, assim como os efeitos especiais que estão soberbos. Devo avisar que vi este filme em 3D, e não notei grande diferença como notei em O Último Destino e em Avatar. Falharam neste ponto, a meu ver. Overall, uma bela peça cinematográfica que aconselho qualquer mortal a ver, já que imortais não há, como os Deuses do Olimpo.

AVALIAÇÃO: 17 em 20

-Trailer do filme:




Música-Gogol Bordello: Super Taranta! (2007)

Depois de Gypsy Punks: Underdog World Strike, os Gogol Bordello, a trupe cigana liderada por Eugene Hutz (vocalista, guitarrista e compositor) traz novo álbum, em 2007, intitulado Super Taranta!. Sem dúvida é uma das melhores obras do grupo Gypsy Punk, não só pela qualidade das músicas em si mas também por ser, talvez, a que melhor funcione como álbum em si. Digo isto porque há uma conexão entre as músicas em que são utilizados os títulos das mesmas como versos de outras, o que torna os Gogol Bordello únicos. Por exemplo, é utilizado várias vezes, em vários temas, o termo "Super Taranta!" que dá nome ao álbum e também a uma música parcialmente instrumental. Para além disso, Supertheory of Supereverything, começa com os versos "First time I´ve red the bible" e Super Taranta! começa com "Second time I´ve red the bible", o que leva o ouvinte a julgar que o álbum, de certa forma, se divide em duas partes. Os melhores temas são, entre outros, Forces of Victory, Alcohol, Wonderlust King, Harem in Tuscany, Super Taranta!, Supertheory of Supereverything e um dos temas mais hilariantes dos Gogol Bordello, American Wedding. Este álbum só tem um single: Wonderlust King. Overall, é um álbum com a parte instumental melhor que as líricas mas, mesmo assim, mantem-se como um grande trabalho por parte dos Gypsy Punks mais conhecidos do mundo da música.

AVALIAÇÃO: 17 em 20

-Música do álbum:


sexta-feira, 16 de abril de 2010

Música-Gogol Bordello: Gypsy Punks: Underdog World Strike (2005)

Parabéns Gogol Bordello! A evolução máxima destes senhores do Gypsy Punk liderados por Eugene Hutz (vocalista, guitarrista e compositor) está no seu terceiro álbum de originais, de 2005, Gypsy Punks: Underdog World Strike. É sem dúvida o meu disco favorito dos Gogol Bordello: todas as músicas são boas. Desde Oh No a Not a Crime. Outros temas que adorei foram: Illumination, Sally, Dogs Were Barking, Undestructable. Enfim, todas elas são fantásticas embora a que dá o nome ao álbum, Underdog World Strike não seja tanto do meu apreço e atire a fasquia um pouco para baixo. É também de lembrar que a minha música favorita dos Gogol Bordello se encontra neste álbum: 60 Revolutions. Gypsy Punks: Underdog World Strike contem ainda uma versão nova de Start Wearing Purple que figurava a sua versão original no seu primeiro álbum, Voi-La Intruder de 1999. Pessoalmente, prefiro a versão original. Este conjunto suberbo de composições musicais conta com dois singles: Sally e Not a Crime. Overall, um álbum que aconselho a quem conhece e a quem desconhece Gogol Bordello pois aqui os nossos amigos de etnia cigana mostram a sua plenitude de qualidade musical em que o tema principal de quase todas as músicas é a revolução na música que estes senhores estão a fazer.

AVALIAÇÃO: 17 em 20

-Música do álbum:



terça-feira, 13 de abril de 2010

Gogol Bordello vs. Tamir Muskat (2004)


Depois de ter revisto os dois primeiros álbuns e o único EP dos Gogol Bordello, decidi agora comentar o seu álbum de 2004. Ou melhor, não seu mas também de outros senhores do Gypsy Punk. Gogol Bordello vs. Tamir Muskat é uma colaboração musical entre o grupo liderado por Eugene Hutz (vocalista e compositor) e o produtor israelita Tamir Muskat, membro da banda que traz consigo para o álbum, J.U.F. Todas as 12 músicas deste conjunto de composições musicais foram escritas e compostas apenas para este álbum que contem entre outros bons temas, Gypsy Part of Town, When I Was a Little Spy e Bassar (balkan express train robbery). Só há uma música que me desilude exactamente pelo facto de ser muito monótona e quase sem líricas: Roumania. É óptimo ver os Gogol Bordello, de quem sou fã, a mudarem um pouco de estilo adoptando ritmos arábes na maior parte das músicas interpretadas com os J.U.F. Uma das minhas favoritas deste álbum é Balkanization of Amerikanization mas a predilecta é Samiao´s Day em que ambas as bandas utilizam um estilo completamente diferente adoptando apenas um grupo de rufos (tipo Mareantes ou Toca a Rufar) e uma gaita de foles que traz uma beleza de sonoridade celta á cultura destes dois grupos musicais. Overall, é um bom álbum que não aconselho a quem for fã fanático dos Gogol Bordello, mas sim aos fãs dos J.U.F. já que o saxesofone é o instrumento mais destacado e pertence mesmo ao grupo israelita. É uma etapa diferente na carreira de ambas as bandas e um bom projecto em si. Muitos dos titulos das músicas são frases que os Gogol Bordello já usaram noutros temas deles como "dirty useless clown" (Start Wearing Purple), "panic so charming" (Avenue B) e "onto transmigration" (Dub the Frequencies of Love).
AVALIAÇÃO: 15 em 20
-Música do álbum:


domingo, 11 de abril de 2010

Literatura-O Outro Pé da Sereia de Mia Couto (2006)

Mia Couto sempre foi um dos meus escritores favoritos pelo facto de inventar palavras nos livros que escreve. Esta sua obra de 2006, O Outro Pé da Sereia, é capaz de ser uma das suas melhores produções escritas. A trama é interessante, as personagens são únicas e as frases utilizadas pelo autor são suberbas. Este livro segue a mesma estrutura de Terra Sonâmbula, outra obra de Mia Couto, sendo contada uma narrativa principal interpelada por páginas de diário. Neste caso o diário de bordo é sobre uma nau portuguesa de 1560, cuja história estranhamente se liga á narrativa contada em Dezembro de 2002. A história ronda á volta de uma estátua da Virgem que terá sido encontrada sem um dos pés, num rio, em África. Os seus descobridores, Mwadia e Zero Madzero rapidamente querem levar a estátua para Vila Longe, e colocá-la numa igreja. Lendo os artigos do diário de bordo de 1560, o leitor descobre que a estátua tinha sido originalmente, levada a bordo nessa embarcação, onde perdera o seu pé. A revelação sobre a estátua é uma fantástica surpresa que apenas se descobre no fim desta fantástica obra literária. Apesar de todos estes pontos positivos, o livro apresenta uma estrutura mais "maçuda" do que Mia Couto está habituado a utilizar, o que leva a obra a perder alguns pontos. Overall, é um livro que aconselho não só a quem gosta de Mia Couto mas quem quer saber mais sobre a realidade de África.

AVALIAÇÃO: 16 em 20

Música-Gogol Bordello: East Infection (2004)

East Infection é o primeiro e único Extended-Play dos Gogol Bordello e também um dos melhores conjuntos musicais do grupo, apesar de conter uma das músicas que menos gosto, Copycat, em que o estilo Gypsy Punk é deixado em segundo ou nenhum plano e se exagera na utilização de música electrônica, apesar de gostar das líricas rapidamente ditas por Eugene Hutz (vocalista, guitarrista e compositor). Um dos meus temas favoritos dos Gogol Bordello, Avenue B, também se encontra neste EP e tem uma versão mais tardia no álbum Gypsy Punks: Underdog World Strike, de 2005, em que a parte do acordeão tocada por Yuri Lemeshev (acordionista) é alterada. Pessoalmente, prefiro a versão do East Infection. Outras músicas boas deste álbum são as restantes: Mala Vida, Madagaskar-Roumania (tu jesty fata), Strange Uncles From Abroad e o tema homónimo ao EP, East Infection. Strange Uncles From Abroad é também tocado no álbum de 2007, Super Taranta!, alterando só o nome, acrescentando um "My" antes de "Stranges Uncles From Abroad". Overall, East Infection é um Extended-Play que aconselho, especialmente, a quem não conhece os Gogol Bordello, pois nele estão contidos ingredientes que mostram a versatilidade da banda, desde temas mais pesados, hilariantes a mais leves. É um bom meio para os conhecer.

AVALIAÇÃO: 16 em 20

-Música do Extended-Play:



sábado, 10 de abril de 2010

Música-Gogol Bordello: Multi Kontra Culti vs Irony (2002)

Volto com uma nova revisão de outro álbum da banda Gogol Bordello. Sendo uma das minhas bandas favoritas, não posso esconder algum descontentamento pessoal com este álbum e alguma desilusão. Multi Kontra Culti vs Irony de 2002 está ao mesmo nível que o primeiro, Voi-La Introuder, de 1999, mas mesmo assim desilude os fãs da banda. Um dos temas que menos gosto dos Gogol Bordello, Hats Off to Kolpakoff, encontra-se neste álbum e um dos meus favoritos também, When The Tricker Starts A Pokin, balanceando assim a minha opinião quanto ao álbum. Mas, analisando outras músicas do álbum, nota-se uma pequena regressão na parte instrumental e nas líricas, ainda que Multi Kontra Culti vs Irony contenha um dos temas mais hilariantes e versátil do grupo: Let´s Get Radical, que começa com uma mulher a cumprimentar Eugene Hutz (vocalista, guitarrista e compositor) e este responde-lhe "Oh, fuck..." o que nos leva a pensar que Eugene terá acordado de manhã ao lado de uma mulher que não conhece. Este álbum contem ainda o tema mais longo dos Gogol Bordello: Baro Foro, que também é do meu apreço, com, aproximadamente, 9 minutos de extensão. Outros temas curiosos do álbum são Smarkatch e Punk Rock Parranda. A música Haltura contem uma parte instrumental parcialmente semelhante a When The Trickster Starts A Pokin. O único single extraído deste álbum é: When The Trickster Starts A Pokin. Overall, temos aqui um álbum a ouvir mas que desilude um pouco na carreira destes senhores.

AVALIAÇÃO: 15 em 20

-Música do álbum:


sexta-feira, 9 de abril de 2010

Música-Gogol Bordello: Voi-La Intruder (1999)

Gogol Bordello é uma das minhas bandas favoritas (Top 5) e é o grupo de Eugene Hutz (vocalista, guitarrista e compositor) que vou hoje comentar. Mais especificamente, o primeiro álbum deles, Voi-La Intruder que data de 1999. Uma compilação de músicas de intervenção bastante boa. O tema retratado neste primeiro álbum dos Gogol Bordello é a imigração, o que é, muito provavelmente, uma alusão á imigração da maior parte dos 9 membros da banda, de países ciganos para os Estados Unidos da América. Sim, Gogol Bordello são compostos por um único membro americano e todos os outros são ucranianos, israelitas, etc... Nunca fui fã de música étnica, muito menos cigana, mas devo confessar que o estilo "Gipsy Punk" é algo que me fascina, não só pela parte instrumental variada, composta por guitarra acústica, guitarra elêctrica, percurssão, violino, acordeão e baixo, mas também pelas letras de intervenção e crítica social. Voi-La Introuder passou despercebido pelo público em geral, o que é uma pena, visto que tem temas fantásticos, entre eles: God-Like, Shy Kind of Guy, Start Wearing Purple, Green Card Husband e duas das minhas músicas favoritas da banda, Letter to Mother e Passport. É certo que este álbum apresenta algumas influências latinas: a guitarra espanhola é um exemplo disso. Apenas um single foi extraído deste álbum: Start Wearing Purple que é, mais tarde, vítima de alterações. Resumindo, Voi-La Intruder é um bom álbum que lança os Gogol Bordello numa fantástica carreirar musical.

AVALIAÇÃO: 15 em 20
-Música do álbum: