terça-feira, 19 de outubro de 2010

Música-Balkan Beat Box: Blue Eyed Black Boy (2010)

Blue Eyed Black Boy é, talvez, o álbum menos bem conseguido dos Balkan Beat Box. A trupe de malucos israelitas esqueceu-se da importância da musicalidade das músicas para dar lugar aos tons mais comerciais. No entanto há excelentes músicas neste álbum, desde Move It a War Again, ou mesmo Buhala. Overall, um álbum que deixa algo a desejar, mas que mesmo assim é Balkan Beat Box.

AVALIAÇÃO: 16 em 20

-Música do álbum:


Música-Balkan Beat Box: Nu Made (Remixes) (2008)

Nu Made (Remixes) é, tal como o nome indica, um álbum apenas de remisturas. Basicamente este disco de 2008 apresenta remixes de músicas do primeiro álbum dos Balkan Beat Box, o seu homónimo, de 2005, e o segundo, Nu Med, de 2007. Não sendo eu um fã de remixes nem nenhum estilo de remisturas, fiquei completamente surpreendido com algumas sonoridades de Nu Made (Remixes). Apenas os temas Red Bula Mahala Raï Banda e Ramallah-Tel Aviv são completamente originais. Encontramos aqui Habibi Min Zaman (BBB Remix), Adir Adirim (Nickodemus Remix), Delancey (Stefen Miele Balkan Carnival Remix) e Hermetico (Dub Gabriel-Kush Arora Remixes) que apresentam as já fantásticas sonoridades dos álbuns anteriores com mais Electrônica á mistura. Joro Boro (BBB Remix) é simplesmente uma música que é quase obrigatória ouvir antes de morrer. Não pela sua qualidade musical mas sim pela loucura e hilário que transmite, sendo o meu predilecto deste álbum de remisturas. As boas músicas voltam com Digital Monkey (Puzzel Remix), Pachima (Ubk Remix) e Habibi Min Zaman (Mr. Tunes Remix). Overall, um bom álbum que aconselho a apreciadores de música Electrônica mais do que a fãs dos Balkan Beat Box.
AVALIAÇÃO: 16 em 20

-Música do álbum:



sábado, 9 de outubro de 2010

Cinema-[Rec] 2 (2009)

[Rec] 2 passa-se poucos minutos depois ou até mesmo poucos minutos antes do final de [Rec]. Depois de se saber que não havia qualquer sobrevivente dentro do prédio infectado, um médico e uma equipa de três membros da polícia de intervenção entram dentro do edíficio para encontrar sobreviventes. O médico, o único cujo reconhecimento da voz através de um comunicador para o exterior pode dar liberdade aos polícias, estranhamente leva a equipa de intervenção ao sotão onde começa a procurar vestígios da menina Medeiros, referida no filme original. Depois de se descobrir que o Doutor Owen, fantasticamente interpretado por Jonathan Mellor (Fuga de Cerebros) afinal é um padre que apenas visitou o prédio para obter o sangue da menina Medeiros de modo a criar um antídoto para a infecção, a equipa de intervenção começa a desorganizar-se e com ela a operação. Depois de muitas tretas de possessões, exorcismos e rituais religiosos, [Rec] 2 acaba por perder a qualidade do original. No entanto, o final é surpreendente tal como o primeiro. E para quem quer saber mais sobre a menina Medeiros, esta sequela é perfeita para a ocasião. Overall, um bom filme mas que é apenas uma experiência cinematográfica diferente, não excelente.
AVALIAÇÃO: 18 em 20
-Trailer do filme:

Cinema-[Rec] (2007)

[Rec] é um dos melhores filmes alguma vez feitos apenas pelo facto da sua originalidade enquanto forma de ser. Enquadrado no estilo raramente utilizado em cinema, o Found Footage, esta fantástica produção independente espanhola guia-se pelo típico filme de terror com zombies mas desta vez filmado com uma câmara amadora. Esse facto projecta o espectador para dentro do filme. A história segue uma equipa de reportagem constituída por uma jornalista, Ángela Vidal, fantasticamente interpretada por Manuela Velasco (Hospital Central, Este es mi barrio, El club de los suicidas) e o seu camaramen, que oferece a perspectiva com que o espectador vê o filme. A equipa está a passar uma noite com uma patrulha de bombeiros de forma a documentar a vida dos soldados da paz. Eis que a esquadra é avisada de que foi encontrado alguém aos berros num edíficio local. Ángela Vidal e Pablo, o seu camaramen, seguem a equipa e descobrem que a mulher que berrava no prédio estava infectada com algum tipo de vírus. Com a infecção a espalhar-se através de mordidas, [Rec] acompanha a luta pela sobrevivência dos bombeiros, jornalista, camaramen e vizinhos que se encontram em quarentena dentro do prédio devido ao alto nível de risco de contágio do vírus. Com forças militares a cercar o edíficio e sem sítio por onde fugir, tudo tem de ser gravado e como disse a própria Ángela Vidal: "No pares de filmar por nadie, Pablo. Por tu puta madre!". O final é suberbo e confesso que [Rec] foi talvez o filme que mais me assustou até hoje. Overall, o melhor filme de terror em anos e talvez o melhor Found Footage á face da terra.
AVALIAÇÃO: 18 em 20
-Trailer do filme:

Música-Balkan Beat Box: Nu Med (2007)

Nu Med é não só o segundo álbum dos Balkan Beat Box mas também o melhor. Com facilidade se diz que é em Nu Med que se encontra a obra-prima da banda israelita de música Balcã e Electrónica. O cenário sonoro que nos é apresentado no sucessor de Balkan Beat Box, de 2005, da-nos a entender que estamos na presença de um falso concerto, ouvindo-se em várias faixas o som de aplausos e ovações. A abrir com Keep´Em Straight (Intro) esta segunda colectânea da louca banda dá lugar ao meu tema favorito: Hermetico. Aqui podemos ouvir solos fantásticos executados por Ori Kaplan (saxofonista). Depois temos Habibi Min Zaman que segue uns tons jocosos executados na guitarra eléctrica. Bbbeat dá um pouco de sua graça ao disco e Digital Monkey remonta ao tema Balkanization of Amerikanization presente no álbum Gogol Bordello VS Tamir Muskat (álbum de colaboração com a banda mencionada), aplicando algumas das melodias usadas anteriormente. Ballcasio introduz o acordeão nos Balkan Beat Box e uns vocais meios loucos e é seguido do fantástico Pachima. Joro Boro apresenta uns vocais tipicamente ciganos mas executados de uma forma hilariante com algumas melodias de saxofone e Gypsy Queens remonta aos temas árabes. $20 for Boban tem um excelente solo de acordeão e Baharim concluiu a pura diversão de Nu Med. Overall, o melhor álbum dos Balkan Beat Box que aconselho a qualquer fã da banda e também de música multi-étnica.
AVALIAÇÃO: 17 em 20
-Música do álbum:

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Música-Balkan Beat Box: Balkan Beat Box (2005)

Os Balkan Beat Box, para quem não os conhece, são simplesmente uma banda que mistura Hip-Hop e Gyspy Punk com música Balcã duma forma divertida e por vezes "louca". Transbordam a mesma felicidade que o meu grupo favorito, Gogol Bordello, e contam com dois ex-membros do mesmo: Ori Kaplan (saxofonista) e Tamir Muskat (percurssão). O terceiro e último membro é Tomer Yosef (vocalista, percurssão e sintetizadores). Com origem em Israel, o trio apresenta-se ao público com um álbum homónimo, Balkan Beat Box. Sendo o galo um simbolo recorrente nos seus discos, o som do mesmo ouve-se em algumas faixas. A diversão começa logo com os temas iniciais Cha Cha e Bulgarian Chicks (featuring Vlada Tomova and Cristin Espeland). Ainda algumas influências arábes passam pelos nossos ouvidos ao ouvir Adir Adirim e 9_4 The Ladies. Sem dúvida que Gross (featuring Boom Pam) é o meu tema favorito deste álbum, uma vez que apresenta várias influências multi-étnicas como os estilos árabes, latinos e romenos. A diversão volta com Sunday Arak e o louco Meboli. Para terminar, somos servidos com um tema com alguns versos em francês: La Bush Resistance (featuring Tomer Yosef). Overall, um álbum que vale, sem dúvida, a pena ouvir. Pelo menos para quem gosta de música World e Electrónica.
AVALIAÇÃO: 16 em 20
-Música do álbum: