segunda-feira, 6 de setembro de 2010

Cinema-O Aprendiz de Feiticeiro (2010)

Com uma variedade de escolha pobre, a meu ver, para cinema em Setembro, escolhi aquele que me pareceu ser o filme mais aceitável para ver este mês. O Aprendiz de Feiticeiro é uma longa-metragem que fica no limiar entre o cliché e a originalidade. A história é, sem dúvida, infantil no que toca ao ponto de vista cinematográfico, mas o objectivo deste filme não é ser uma obra da sétima arte, mas apenas uma diversão. No século VIII D.C. , Merlin de James A. Stephans (Sherlock Holmes) , o famoso feiticeiro que toda a gente conhece, tinha três aprendizes: Baltazhar Blake, interpretado por Nicolas Cage (Sinais do Futuro, Ghost Rider), Veronica de Monica Bellucci (Shoot ´Em Up, Matrix) e Maxim Horvath, fantasticamente interpretado pelo grande Alfred Molina (O Código DaVinci, Homem-Aranha 2, Príncipe da Pérsia: As Areias do Tempo). Infelizmente, Horvath trai o seu mestre, aliando-se á já clássica vilã Morgana Le Fey, interpretada por Alice Krige (Silent Hill), querendo destruir o mundo. Isto é o cliché. A originalidade aparece no filme, quando vemos as famosas águias de metal do Empire State Building a voar e coisas do género. Depois de Baltazhar ter sido o único a sobreviver á traição de Horvath, aprisiona a alma de Morgana dentro de um género de matrioshka e tal como as bonecas russas, quanto maior o número de seguidores da Morgana forem aprisionados dentro de tal objecto, maior o número de bonecas dentro de bonecas. Depois temos o clássico e cliché romance entre um jovem estudante universitário, Dave, ridiculamente interpretado por Jay Baruchel (Como Treinares o Teu Dragão 3D, She´s Out Of My League, Tempestade Tropical) e a sempre bonita loira rapariga, desta vez interpreda por outra actriz fraca, Teresa Palmer (A Maldição 2). Sendo Dave o verdadeiro herdeiro de Merlin e tendo os ensinamentos de Baltazhar ao seu lado, tentará salvar o mundo dos maléficos Horvath e Drake Stone do fantástico Tobby Kebbell (Príncipe da Pérsia: As Areias do Tempo, Chéri, RocknRolla, Control). Pura história infantil. Apesar disso, como já referi, existem várias coisas positivas no filme, como alguns momentos de verdadeiro humor e isso é graças ao guião, que apresenta momentos hilariantes. As actuações são maioritariamente fracas, retirando mesmo aqueles que estiveram suberbos: Nicolas Cage, Alfred Molina e Tobby Kebbell. A banda sonora é muito boa, assim como os efeitos especiais. A fotografia é boa. Overall, é um filme divertido para quem não tem mais nada do que fazer se não ir ao cinema, mas não é um filme para ir ver de propóstio ao cinema.
AVALIAÇÃO: 17 em 20
-Trailer do filme:


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